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Redação - ENGEMED pré-vestibular

sábado, 14 de setembro de 2013

PROPOSTA 01

Os seres humanos são produtores de discurso ¾ e o fazem como quem procura ouro no garimpo, com dificuldade, com cuidado para nada perder, para construir... ¾, atividade comunicativa com possibilidade de gerar sentido entre os usuários de uma língua. Considerando essa reflexão e as inquietações que possam ter provocado em você, escreva uma dissertação sobre o tema:

O valor do discurso na construção da sociedade
PROPOSTA 02

O homem do garimpo luta cuidadosamente com os cascalhos para encontrar, entre eles, o seu tesouro e, conseqüentemente, mudar a sua vida; da mesma forma, aquele que escreve luta com as palavras, garimpando-as, selecionando-as para com elas forjar o melhor texto, meio de se expressar e/ou de se colocar como pessoa no mundo. Tendo em mente essa comparação ¾  o ato de escrever como um tipo especial de garimpagem, escreva uma dissertação sobre o tema

A arte de escrever


Todos nós agimos retoricamente

O que você e eu temos em comum com os anunciantes de produtos, o governo, a oposição, as igrejas e os médicos?
A capacidade de usar a linguagem para influenciar os outros e a de sermos influenciados pelo discurso alheio. É essa capacidade que nos faz agir retoricamente. Você conta com essa capacidade quando tenta explicar ao chefe por que chegou tarde ao trabalho, provar a sua mãe que seu namorado não é o vadio irresponsável que ela pensa, ou mostrar a um amigo que o uso de drogas vai estragar a vida dele.
Agir retoricamente é usar a linguagem como um meio de fazer as pessoas entenderem o que desejamos que elas entendam. E, em muitos casos, convencê-las a fazer o que queremos. É o que os técnicos chamam de COMUNICAÇÃO PERSUASIVA. Praticamos a comunicação persuasiva desde que aprendemos a falar e mesmo antes: os bebês sabem chorar em certos tons e momento para conseguir o que querem.

HALLIDAY, Tereza Lúcia. In: O que é retórica. São Paulo, Brasiliense, 1990. p. 26-27.



Língua  
Esta língua é como um elástico
que espicharam pelo mundo.

No início era tensa,
de tão clássica.
Com o tempo, se foi amaciando,
foi-se tornando romântica,
incorporando os termos nativos
e amolecendo nas folhas de bananeira
as expressões mais sisudas.

Um elástico que já não se pode
mais trocar, de tão gasto;
nem se arrebenta mais, de tão forte.

Um elástico assim como é a vida
que nunca volta ao ponto de partida.

TELES, Gilberto Mendonça. In: Falavra. Lisboa, Dinalivro, 1989. p. 95-96.


Boa Produção. Aguardo ancioso pela leitura!

Prof. Msc. José Humberto dos Anjos