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sexta-feira, 20 de maio de 2011






É possível prevenir massacres como o da escola de Realengo?


Em abril, o Brasil ganhou destaque internacional devido a um crime semelhante a outros já ocorridos mundo afora. O chamado massacre de Realengo chocou o país, principalmente por vitimar crianças dentro de um espaço de crescimento e proteção. Também provocou discussões sobre as causas da atitude do atirador: genética, religião, doenças mentais, bullying. Não faltaram opiniões sobre medidas preventivas a tomar: proibição do porte de armas no país, instalação de detector de metais nas escolas, criação de programas de saúde pública para casos de distúrbios mentais. Passado o primeiro impacto, no entanto, especialistas começam a atribuir o comportamento do atirador a um conjunto de fatores (e não a apenas um), o que também pediria um conjunto de soluções. Como você avalia esse tipo de crime?




TEXTO II
O roteiro da tragédia de Realengo, que paralisou o Brasil anteontem, repete cenas vistas há 15 anos em Dunblane, na Escócia. Os disparos do ex-líder escoteiro Thomas Hamilton mataram 16 estudantes entre quatro e seis anos de idade e uma professora, relatou a Folha em 14 de março de 1996.

Em março de 1997, um homem armado com um rifle matou oito crianças, um professor e a diretora de uma escola primária em Saana, capital do Iêmen. A polícia conseguiu prendê-lo - era um motorista de ônibus escolar, que praticou a chacina como vingança após ser demitido.

Em maio de 1998, aconteceu a tragédia de Springfield (Oregon), na Costa Oeste dos Estados Unidos. Um rapaz de 15 anos disparou contra os colegas, no restaurante de uma escola pública. Matou um aluno e feriu outros 24. Nos meses anteriores, outros seis casos tinham ocorrido nos EUA.

O episódio mais conhecido da série ocorreria em abril de 1999: o massacre da Columbine High School, em Littleton (Colorado). Dois jovens armados com pistolas semiautomáticas e explosivos mataram 12 estudantes e um professor antes de cometerem suicídio. O caso foi levado ao cinema: inspirou "Tiros em Columbine", de Michael Moore, vencedor do Oscar de melhor documentário de 2003, e o drama "Elefante", do cineasta americano Gus Van Sant.

Depois disso, as cenas se repetiriam em vários Estados americanos e em outros países: Japão, Alemanha e Argentina, por exemplo.

[Texto adaptado. Folha de S. Paulo, 9 de abril de 2011, C5]

Disponível>www.uol.com.br/educacao

Análise do Poema Judas e da Música homônima

terça-feira, 17 de maio de 2011



A traição

Judas entregou Jesus por 30 moedas de prata (Mateus 26, 15; 27, 3), que provavelmente seriam siclos e não denários como frequentemente se julga e afirma. Esse era o preço de um escravo (Êxodo 21, 32). De acordo com o autor do Evangelho de Mateus, os principais sacerdotes decidiram não colocar essas moedas no Tesouro do Templo de Jerusalém, mas, em vez disso compraram um terreno no exterior da cidade para sepultar defuntos (Mateus 27, 6.7). Segundo Zacarias, profeta do Antigo Testamento, a vida e o ministério do prometido Messias (ou Cristo) seria avaliado em 30 moedas de prata (Zacarias 11, 12-13). Isto significava que, segundo a leitura dos acontecimentos feita pelo evangelista Mateus, os líderes religiosos judaicos foram induzidos a avaliar a vida e ministério de Jesus de Nazaré como dotada de bem pouco valor.

A motivação da sua ação é justificada ou explicada, nos Evangelhos, de diferentes modos. Assim, nos Evangelhos mais antigos, os de Mateus e de Marcos, tal deveu-se à sua avareza (Mateus 26, 14-16; Marcos 14, 10-11). Já nos Evangelhos de Lucas e de João o seu procedimento é subordinado à influência direta de Satanás - ο σατανας - (Lucas 22, 3; João 13:2. 27) sobre as suas ações.
[editar] A morte
O Suicídio de Judas

Os autores do Novo Testamento, relendo à luz da sua Fé as escrituras do Antigo Testamento, procuraram, de algum modo, mostrar que a morte de Judas fora análoga à que as Escrituras apresentavam para o "desesperado" (II Samuel 17:23: «Vendo Aitofel que se não tinha seguido o seu conselho, albardou o jumento, e levantou-se, e foi para sua casa [...], se enforcou e morreu») e para o "ímpio" (Sabedoria 4:19: «Em breve os ímpios tornar-se-ão cadáver sem honra, objeto de opróbrio para sempre entre os mortos: o Senhor os precipitará de cabeça para baixo, sem que digam palavra, e os arrancará de seus fundamentos. Serão completamente destruídos, estarão na dor e sua memória perecerá.»).

Assim, no caso do Mateus 27:5 se relata que Judas Iscariotes ao sentir remorsos decide suicidar-se por enforcamento: «E Judas, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar», e no livro dos Atos 1:18, o seu autor conta que caiu de cabeça para baixo, rebentando ruidosamente nos rochedos pelo meio: «Adquiriu um campo com o salário de seu crime. Depois tombando para frente arrebentou ao meio e todas as vísceras se derramaram». Procurando-se harmonizar e combinar os dois relatos da sua morte pode-se dizer que Judas se terá enforcado, mas que a corda - ou o ramo da árvore onde esta estava atada - se terá quebrado. A vaga por ele deixada - segundo Atos 1:26 - foi preenchida por Matias.

Sacado em> http://pt.wikipedia.org/wiki/Judas_Iscariotes>

Prof° José Humberto dos Anjos
Redação
Col. ENGEMED